Informalidade, terceirização e pandemia: um estudo com costureiras de Pão dDe Açúcar-PE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33064/47crscsh3721

Palavras-chave:

terceirização, pandemia da Covid-19, trabalho domiciliar, polo de confecções do Agreste Pernambucano, informalidade

Resumo

O objetivo deste trabalho é contribuir com o debate atual em torno da informalidade e da terceirização, bem como analisar estratégias de reprodução social criadas para enfrentar a pandemia, entre costureiras domiciliares no distrito de Pão de Açúcar-Taquaritinga do Norte-PE. Faz parte da metodologia uma revisão bibliográfica sobre os conceitos abordados e uma pesquisa com 14 costureiras, via WhatsApp, realizada no ano de 2021. Entre os principais resultados, destacamos que as formas flexíveis de trabalho, aparecem de braços dados com a precariedade das condições de trabalho. Vimos também que durante a pandemia, com o fechamento dos pontos de comercialização de roupas, as confeccionistas foram levadas a comercializar suas mercadorias nas ruas, como foi na origem do Polo, porém agora as mercadorias são expostas nos porta malas dos carros ou em pequenas barracas. Prática que continua até os dias atuais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Roseli de Fátima Corteletti, Universidade Federal de Campina Grande

Roseli De Fátima Corteletti (roselicortel@yahoo.com.br) es doutora em Sociologia pela UFPB, Professora na Unidade Acadêmica de Ciências Sociais da UFCG e membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Desenvolvimento e Políticas públicas – TDEPP. Assessora de Pesquisa do Centro de Humanidades da UFCG (ORCID 0000-0002-0277-3344).

Êmilys Thaynara Dos Santos Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Êmilys Thaynara Dos Santos Silva (emilys.santos@eq.ufcg.edu.br) es estudante do Curso de Engenharia Química da UFCG, membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Desenvolvimento e Políticas Públicas – TDEPP. Bolsista de monitoria na disciplina de Sociologia Industrial.

Referências

Araújo, Â. M. & Lombardi, M. R. (2013). Trabalho informal, gênero e raça no Brasil do século XXI. Cadernos de Pesquisa, 43(149), 452–477.

Burnett, A. (2014). A afirmação da petite bourgeoisie formada pelos pioneiros da sulanca em Santa Cruz do Capibaribe, PE. Revista Latitude (UFAL), 8, 237–254.

Corteletti, R. F. (2020). Informalidade, terceirização, subcontratação e trabalho domiciliar: As facções de costura no Polo Confeccionista de Pernambuco. In J. C. Lima (Ed.), O trabalho em territórios periféricos: Estudos em três setores produtivos (pp. 67–98). Annablume.

Corteletti, R. & Milanês, R. (2021). Reflexos da Covid-19 no trabalho domiciliar das costureiras do Polo do Agreste Pernambucano. In: R. Véras de Oliveira & A. Rocha da Silva (Eds.), Trabalho & Pandemia: Informalidade, precarização e suas múltiplas relações (pp. 387–414). Annablume.

DIEESE/CUT. (2014). Terceirização e desenvolvimento: Uma conta que não fecha. Dossiê sobre o impacto da terceirização sobre os trabalhadores e proposta para garantir a igualdade de direitos. Central Única dos Trabalhadores.

Floriano da Silva, L. (2010, 10 de julho). Pão de Açúcar, Capital da Camisaria. Vereador irmão Batata [Blog]. http://irmaobatata.blogspot.com/2010/07/pao-de-acucar-capital-da-camisaria.html

Krein, J. D. & Proni, M. W. (2010). Economia informal: Aspectos conceituais e teóricos. OIT.

Leite, M. P. (2009). O trabalho e suas reconfigurações: conceitos e realidades. In M. Leite & A. Araújo, Angela (Eds.). O Trabalho reconfigurado: Ensaios sobre o México e o Brasil. Annablume; FAPESP.

Leite, M. P. & Lindôso, R. O. (2021). Empreendedorismo, neoliberalismo e pandemia. O desmascaramento de uma ideologia. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar, 11(3), 791–820.

Lima, J. & Soares, M. (2002). Trabalho flexível e o novo informal. Salvador.

Lima, J., Corteletti, R. & Araújo, I. (2020). Empreendedorismo, informalidade e terceirização na produção de confecções: experiências no nordeste brasileiro. In J. Lima (Ed.), O trabalho em territórios periféricos: Estudos em três setores produtivos (pp. 99–126). Annablume.

Milanês, R. (2015). Costurando roupas e roçados: As linhas que tecem trabalho e gênero no Agreste Pernambucano [Tese de mestrado]. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Moraes, A. (2013). Da casa à feira: trabalho independente e estratégias econômicas no polo de confecções do agreste pernambucano. In R. Véras de Oliveira, & M. A. Santanta (Eds.), Trabalho, territórios produtivos reconfigurados no Brasil. Editora da UFPB.

Oliveira, F. de. (2003). Crítica a razão dualista: O ornitorrinco. Boitempo.

Mel Araújo, M. (2013, 11 de novembro). Pão de Açúcar, no interior de PE, quer virar cidade. Blog Filadélfia FM. https://www.filadelfiafm.net/noticias-intro/615/pao-de-acucar-no-interior-de-pe-quer-virar-cidade.

Pereira Neto, E. V. (2013). Qualificação e Informalidade: Os modos de atuação do Senai no Polo de Confecções do Agreste Pernambucano. Fundação Joaquim Nabuco.

Rangel, F. & Corteletti, R. (2022, maio/junho). O polo de confecções do agreste pernambucano: origens e configurações atuais. Estudos de Sociologia, 27, 1–20. https://doi.org/10.52780/res.v27i00.13897

Veras de Oliveira, R. (2013). O Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco: Elementos para uma visão panorâmica. In R. Véras de Oliveira e M. Santana (Eds.), Trabalho em territórios produtivos reconfigurados no Brasil (pp. 233–278). João Pessoa: Editora da UFPB.

Downloads

Publicado

2023-01-25

Como Citar

de Fátima Corteletti, R., & Dos Santos Silva, Êmilys T. (2023). Informalidade, terceirização e pandemia: um estudo com costureiras de Pão dDe Açúcar-PE. Caleidoscopio - Revista Semestral De Ciencias Sociales Y Humanidades, 26(47). https://doi.org/10.33064/47crscsh3721

Edição

Seção

Dossier